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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
22/06/2017 |
Data da última atualização: |
22/06/2017 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ARIOLI, C. J.; ROSA, J. M. |
Título: |
Goiabeira serrana: principais pragas e seu controle. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIÃO TÉCNICA DA GOIABEIRA SERRANA, 1., 2017, São Joaquim. Resumos... São Joaquim: Epagri, 2017. p. 14-15. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A goiabeira serrana, Acca sellowiana é uma espécie frutífera da família das mirtáceas. Por ser uma planta nativa do planalto meridional brasileiro, a cultura é hospedeira natural de um grande número de insetos, os quais a utilizam como fonte alimentar. Entre estes, podemos destacar a ocorrência de traça-dosponteiros, pertencentes a família Tortricidae (Huacapia spp, Bonagota salubricola, Argyrotaenia fletcheriella, A. sphaleropa e Clarkeulia excerptana); o Tripes-da-goiabeira-serrana, Holopothrips (=Phrasterothrips) sp. (Thysanoptera: Phlaeothripidae); o percevejo-rendado Ulotingis nitor (Hemiptera:Tingidae); as cochonilhas, como a escama cabeça-de-prego Chrysomphalus ficus (Hemiptera: Diaspididae) e as cochonilhas-de-cera Ceroplastes grandis e C. sinensis Hemiptera: Coccidae); os ácaros, como o ácaro-branco Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae); a mosca-das-frutas sulamericana Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae) e o gorgulho do fruto Conotrachelus psidii (Coleoptera: Curculionidae). A mosca e o gorgulho realizam a oviposição endofítica (dentro dos frutos). Internamente, ao se alimentarem da polpa, as larvas comprometem a comercialização dos mesmos, podendo ocasionar até 100% de perdas, caso medidas de controle não sejam tomadas. Dessa forma, são consideras as principais pragas da goiabeira serrana. A. fraterculus inicia a oviposição quando os frutos estão entre 25 e 30 mm de diâmetro. Armadilhas de monitoramento tipo McPhail iscadas com o atrativo CeraTrap constitui a ferramenta mais eficaz para o monitoramento dessa praga nos pomares comerciais, sendo o índice de 0,5 mosca/armadilha/dia indicado para o controle da mesma pela intervenção com inseticidas organofosforados. Já C. psidii inicia o ataque logo após a floração. Como não existe um sistema de monitoramento definido para essa praga, a aplicação de inseticidas piretróides entre dezembro e janeiro tem sido a principal alternativa para o controle da espécie. Outra alternativa é a catação e destruição de frutos para diminuir a multiplicação dessa praga dentro dos pomares. Dentre as ferramentas que podem auxiliar no manejo integrado de mosca-das-frutas, estão o ensacamento de frutos; cultivo protegido por meio de plástico e tela (2 mm) (envelopamento); iscas tóxicas e captura massal. Cabe ressaltar que, quando se utilizam estratégias que envolvem o controle cultural, tais como o ensacamento de frutos e o envelopamento, tem-se uma maior garantia de redução dos danos, tendo em vista que essas barreiras evitam o contato da mosca com os frutos, e consequentemente, a oviposição nos mesmos. Ao se utilizar ferramentas de redução populacional, como isca tóxica, captura massal, bem como inseticidas em cobertura total, os frutos estarão sempre aptos a receber alguma oviposição de moscas sobreviventes, principalmente em épocas de maior incidência da praga. Assim, sugere-se que seja preconizado o manejo integrado, com diferentes estratégias de controle, para diminuir a população de moscas no pomar e consequentemente os danos aos frutos. MenosA goiabeira serrana, Acca sellowiana é uma espécie frutífera da família das mirtáceas. Por ser uma planta nativa do planalto meridional brasileiro, a cultura é hospedeira natural de um grande número de insetos, os quais a utilizam como fonte alimentar. Entre estes, podemos destacar a ocorrência de traça-dosponteiros, pertencentes a família Tortricidae (Huacapia spp, Bonagota salubricola, Argyrotaenia fletcheriella, A. sphaleropa e Clarkeulia excerptana); o Tripes-da-goiabeira-serrana, Holopothrips (=Phrasterothrips) sp. (Thysanoptera: Phlaeothripidae); o percevejo-rendado Ulotingis nitor (Hemiptera:Tingidae); as cochonilhas, como a escama cabeça-de-prego Chrysomphalus ficus (Hemiptera: Diaspididae) e as cochonilhas-de-cera Ceroplastes grandis e C. sinensis Hemiptera: Coccidae); os ácaros, como o ácaro-branco Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae); a mosca-das-frutas sulamericana Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae) e o gorgulho do fruto Conotrachelus psidii (Coleoptera: Curculionidae). A mosca e o gorgulho realizam a oviposição endofítica (dentro dos frutos). Internamente, ao se alimentarem da polpa, as larvas comprometem a comercialização dos mesmos, podendo ocasionar até 100% de perdas, caso medidas de controle não sejam tomadas. Dessa forma, são consideras as principais pragas da goiabeira serrana. A. fraterculus inicia a oviposição quando os frutos estão entre 25 e 30 mm de diâmetro. Armadilhas de monitoramento tipo McPhail iscadas com o atrativo CeraTr... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Acca selowiana; insetos-praga; manejo. |
Categoria do assunto: |
O Insetos e Entomologia |
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Marc: |
LEADER 03642naa a2200169 a 4500 001 1126297 005 2017-06-22 008 2017 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aARIOLI, C. J. 245 $aGoiabeira serrana$bprincipais pragas e seu controle.$h[electronic resource] 260 $c2017 520 $aA goiabeira serrana, Acca sellowiana é uma espécie frutífera da família das mirtáceas. Por ser uma planta nativa do planalto meridional brasileiro, a cultura é hospedeira natural de um grande número de insetos, os quais a utilizam como fonte alimentar. Entre estes, podemos destacar a ocorrência de traça-dosponteiros, pertencentes a família Tortricidae (Huacapia spp, Bonagota salubricola, Argyrotaenia fletcheriella, A. sphaleropa e Clarkeulia excerptana); o Tripes-da-goiabeira-serrana, Holopothrips (=Phrasterothrips) sp. (Thysanoptera: Phlaeothripidae); o percevejo-rendado Ulotingis nitor (Hemiptera:Tingidae); as cochonilhas, como a escama cabeça-de-prego Chrysomphalus ficus (Hemiptera: Diaspididae) e as cochonilhas-de-cera Ceroplastes grandis e C. sinensis Hemiptera: Coccidae); os ácaros, como o ácaro-branco Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae); a mosca-das-frutas sulamericana Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae) e o gorgulho do fruto Conotrachelus psidii (Coleoptera: Curculionidae). A mosca e o gorgulho realizam a oviposição endofítica (dentro dos frutos). Internamente, ao se alimentarem da polpa, as larvas comprometem a comercialização dos mesmos, podendo ocasionar até 100% de perdas, caso medidas de controle não sejam tomadas. Dessa forma, são consideras as principais pragas da goiabeira serrana. A. fraterculus inicia a oviposição quando os frutos estão entre 25 e 30 mm de diâmetro. Armadilhas de monitoramento tipo McPhail iscadas com o atrativo CeraTrap constitui a ferramenta mais eficaz para o monitoramento dessa praga nos pomares comerciais, sendo o índice de 0,5 mosca/armadilha/dia indicado para o controle da mesma pela intervenção com inseticidas organofosforados. Já C. psidii inicia o ataque logo após a floração. Como não existe um sistema de monitoramento definido para essa praga, a aplicação de inseticidas piretróides entre dezembro e janeiro tem sido a principal alternativa para o controle da espécie. Outra alternativa é a catação e destruição de frutos para diminuir a multiplicação dessa praga dentro dos pomares. Dentre as ferramentas que podem auxiliar no manejo integrado de mosca-das-frutas, estão o ensacamento de frutos; cultivo protegido por meio de plástico e tela (2 mm) (envelopamento); iscas tóxicas e captura massal. Cabe ressaltar que, quando se utilizam estratégias que envolvem o controle cultural, tais como o ensacamento de frutos e o envelopamento, tem-se uma maior garantia de redução dos danos, tendo em vista que essas barreiras evitam o contato da mosca com os frutos, e consequentemente, a oviposição nos mesmos. Ao se utilizar ferramentas de redução populacional, como isca tóxica, captura massal, bem como inseticidas em cobertura total, os frutos estarão sempre aptos a receber alguma oviposição de moscas sobreviventes, principalmente em épocas de maior incidência da praga. Assim, sugere-se que seja preconizado o manejo integrado, com diferentes estratégias de controle, para diminuir a população de moscas no pomar e consequentemente os danos aos frutos. 653 $aAcca selowiana 653 $ainsetos-praga 653 $amanejo 700 1 $aROSA, J. M. 773 $tIn: REUNIÃO TÉCNICA DA GOIABEIRA SERRANA, 1., 2017, São Joaquim. Resumos... São Joaquim: Epagri, 2017. p. 14-15.
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
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Volume |
Status |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
04/03/2016 |
Data da última atualização: |
04/03/2016 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
VEASEY, E. A.; SIQUEIRA, M. V. B. M.; GOMES, L. R.; NASCIMENTO, W. F.; FERREIRA, A. B.; SILVA, D. M.; SILVA, E. F.; MING, L. C.; PERONI, N.; SANTOS, A. H. |
Título: |
Ocorrência e diversidade de espécies cultivadas do gênero Dioscorea em diversos agroecossistemas brasileiros. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
In: MING, L.C.; AMOROZO, M.C.M.; KFFURI, C.W. (Org.) Agrobiodiversidade no Brasil: experiências e caminhos da pesquisa.. 1. ed. Recife: NUPEEA, 2010. p. 45-74. |
ISBN: |
978.85-63756-07-7 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Este estudo teve como objetivo apresentar um panorama do cultivo e distribuição de espécies do gênero Dioscorea em diversos agroecossistemas do Brasil.Para tanto,foram visitados 95 agricultores de 36 municípios e 66 comunidades, em quatro regiões do Brasil: Sul, Sudeste,Nordeste e Centro-Oeste. Nas visitas foram coletados tubérculos de inhame, conhecidos como cará em algumas regiões,os quais foram plantados em vasos com a posterior identificação da espécie.Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas em que foram levantados dados sócio-econômicos ,etnobotânicos, e do manejo desses cultivos. Com relação à distribuição das quatro espécies cultivadas pelos agricultores,observou-se a ocorrência de Dioscorea alata nas quatro regiões amostradas (Sul,Sudeste,Nordeste e Centro-Oeste);D. cayenesis/D.rotundata foram observadas principalmente no Nordeste, mas também são cultivadas no Sul e Sudeste;D. trifida foi localizada nas regiões Sul,Sudeste e Centro-Oeste, não tendo sido encontrada sob cultivo no Nordeste; e D. bulbifera foi localizada principalmente na região Sudeste, não tendo sido observada no Centro-Oeste. Grande diversidade de nomes populares foi observada para as quatro especies,com diferenças na nomenclatura popular em função das diferentes regiões onde as mesmas são cultivadas. A maioria dos agricultores (76%) cultiva as espécies de inhame em roças,enquanto que apenas 13% as cultivam em quintais. Verificou-se também que a maioria dos agricultores (60%) cultiva os inhames em consorciação com outras espécies. Os resultados obtidos neste estudo visaram fornecer dados mais concretos sobra a distribuição e a diversidade de cultivos dessas quatro espécies do gênero Dioscorea. MenosEste estudo teve como objetivo apresentar um panorama do cultivo e distribuição de espécies do gênero Dioscorea em diversos agroecossistemas do Brasil.Para tanto,foram visitados 95 agricultores de 36 municípios e 66 comunidades, em quatro regiões do Brasil: Sul, Sudeste,Nordeste e Centro-Oeste. Nas visitas foram coletados tubérculos de inhame, conhecidos como cará em algumas regiões,os quais foram plantados em vasos com a posterior identificação da espécie.Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas em que foram levantados dados sócio-econômicos ,etnobotânicos, e do manejo desses cultivos. Com relação à distribuição das quatro espécies cultivadas pelos agricultores,observou-se a ocorrência de Dioscorea alata nas quatro regiões amostradas (Sul,Sudeste,Nordeste e Centro-Oeste);D. cayenesis/D.rotundata foram observadas principalmente no Nordeste, mas também são cultivadas no Sul e Sudeste;D. trifida foi localizada nas regiões Sul,Sudeste e Centro-Oeste, não tendo sido encontrada sob cultivo no Nordeste; e D. bulbifera foi localizada principalmente na região Sudeste, não tendo sido observada no Centro-Oeste. Grande diversidade de nomes populares foi observada para as quatro especies,com diferenças na nomenclatura popular em função das diferentes regiões onde as mesmas são cultivadas. A maioria dos agricultores (76%) cultiva as espécies de inhame em roças,enquanto que apenas 13% as cultivam em quintais. Verificou-se também que a maioria dos agricultores (60%) cultiva os inha... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
cará; Centro-Oeste; D bulbifera; D cayenensis; D rotundata; Dioscorea trifida; etnobotânica; Inhame; Nordeste; regiões Sul; Sudeste. |
Categoria do assunto: |
Q Alimentos e Nutrição Humana |
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Marc: |
LEADER 02845naa a2200361 a 4500 001 1124946 005 2016-03-04 008 2010 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aVEASEY, E. A. 245 $aOcorrência e diversidade de espécies cultivadas do gênero Dioscorea em diversos agroecossistemas brasileiros.$h[electronic resource] 260 $c2010 520 $aEste estudo teve como objetivo apresentar um panorama do cultivo e distribuição de espécies do gênero Dioscorea em diversos agroecossistemas do Brasil.Para tanto,foram visitados 95 agricultores de 36 municípios e 66 comunidades, em quatro regiões do Brasil: Sul, Sudeste,Nordeste e Centro-Oeste. Nas visitas foram coletados tubérculos de inhame, conhecidos como cará em algumas regiões,os quais foram plantados em vasos com a posterior identificação da espécie.Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas em que foram levantados dados sócio-econômicos ,etnobotânicos, e do manejo desses cultivos. Com relação à distribuição das quatro espécies cultivadas pelos agricultores,observou-se a ocorrência de Dioscorea alata nas quatro regiões amostradas (Sul,Sudeste,Nordeste e Centro-Oeste);D. cayenesis/D.rotundata foram observadas principalmente no Nordeste, mas também são cultivadas no Sul e Sudeste;D. trifida foi localizada nas regiões Sul,Sudeste e Centro-Oeste, não tendo sido encontrada sob cultivo no Nordeste; e D. bulbifera foi localizada principalmente na região Sudeste, não tendo sido observada no Centro-Oeste. Grande diversidade de nomes populares foi observada para as quatro especies,com diferenças na nomenclatura popular em função das diferentes regiões onde as mesmas são cultivadas. A maioria dos agricultores (76%) cultiva as espécies de inhame em roças,enquanto que apenas 13% as cultivam em quintais. Verificou-se também que a maioria dos agricultores (60%) cultiva os inhames em consorciação com outras espécies. Os resultados obtidos neste estudo visaram fornecer dados mais concretos sobra a distribuição e a diversidade de cultivos dessas quatro espécies do gênero Dioscorea. 653 $acará 653 $aCentro-Oeste 653 $aD bulbifera 653 $aD cayenensis 653 $aD rotundata 653 $aDioscorea trifida 653 $aetnobotânica 653 $aInhame 653 $aNordeste 653 $aregiões Sul 653 $aSudeste 700 1 $aSIQUEIRA, M. V. B. M. 700 1 $aGOMES, L. R. 700 1 $aNASCIMENTO, W. F. 700 1 $aFERREIRA, A. B. 700 1 $aSILVA, D. M. 700 1 $aSILVA, E. F. 700 1 $aMING, L. C. 700 1 $aPERONI, N. 700 1 $aSANTOS, A. H. 773 $tIn: MING, L.C.; AMOROZO, M.C.M.; KFFURI, C.W. (Org.) Agrobiodiversidade no Brasil: experiências e caminhos da pesquisa.. 1. ed. Recife: NUPEEA, 2010. p. 45-74.
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